Cremos

No que cremos

  1. Jesus é a revelação de Deus

Cremos que o conhecimento sobre Deus é apenas acessível através de Cristo. Só podemos conhecer verdadeiramente a Deus em Jesus, aquele que é a imagem exata de Deus (Hebreus 1:3). Paulo concorda afirmando que Jesus é a imagem do “Deus invisível” (Colossenses 1:15), e que Ele é a “imagem de Deus” (2 Coríntios 4:4). Sabemos que em Jesus “habita toda a plenitude da divindade” (Colossenses 2:9), nEle estava a “plenitude” (João 1:16). Jesus é a Revelação de Deus; seus atos e ser revelam com exatidão o ser de Deus. Só sabemos quem Deus é se olharmos para Jesus.

  1. Jesus é a revelação das Escrituras – Hermenêutica Cristocêntrica

Se Jesus revela quem Deus é, Ele também revela a verdade sobre as Escrituras. Nós acreditamos em duas verdades sobre Jesus e as Escrituras: 1) Toda a Bíblia aponta para Jesus e para a sua Obra. Jesus destacou que as Escrituras são uma “testemunha” dEle (João 5:39). Em vários momentos Jesus mostrou que todas as Escrituras do Antigo Testamento apontavam para Ele (Ver Lucas 24:27); 2) Só podemos entender as Escrituras se a interpretarmos a partir de Jesus. Em outras palavras, se Jesus é o foco da Bíblia, só podemos ler a Bíblia através de Jesus, com as lentes de Jesus e de sua Obra Consumada. 

  1. Nossa identidade está fundamentada em Jesus

Nossa identidade repousa em Jesus e em sua obra. Nossos comportamentos não definem nossa identidade; Cristo define, somos como Ele é. Estamos “em Cristo”. Ele é nossa fonte de identidade e significado (Colossenses 3:3; 1 João 4:17). Em Cristo somos justos (Romanos 3:24; 5:1), santos (1 Coríntios 6:11; Hebreus 10:10), perfeitos e completos (Colossenses 2:10), aceitos (Efésios 1:3), perdoados (Efésios 1:7), herdeiros e co-herdeiros (Romanos 8:17-18). Tudo isso e muito mais não é o resultado das nossas obras, das nossas ações ou de nossos comportamentos, é somente pela Graça de Deus, somente pela Obra de Cristo. Nós não geramos nossa identidade, nós a recebemos em Jesus Cristo.

  1. Jesus é a Graça de Deus para nós

A graça não é uma coisa, não é uma energia, e não é apenas uma “ação de Deus”. A Graça é Jesus, a Graça é uma pessoa. Quando olhamos o Novo Testamento percebemos que os apóstolos deram caraterísticas pessoais à Graça de Deus. João escreveu que a Graça “veio em Jesus” (João 1:17), e que Jesus estava “cheio de Graça” (v. 14). João também destaca que recebemos a plenitude de Jesus – ou seja, tudo dEle – e que essa plenitude é “graça sobre graça” (v.16). Paulo também vai dizer que a Graça se “manifestou” (apareceu), “nos ensinando a dizer não à impiedade” (Tito 2:11-12). A Graça apareceu, Jesus apareceu! 

Cremos na definição de Graça como “favor imerecido”. No entanto, temos o cuidado de destacar que esse favor que recebemos é o próprio Jesus!

  1. Salvação total pela Graça (Temos plenitude em Cristo)

Nós cremos que aquele que está em Cristo é “completo” (Colossenses 2:10), tendo todas “as bênçãos espirituais” (Efésios 1:3), recebendo junto com Cristo todas as coisas gratuitamente (Romanos 8:32), desta forma, tem todas as “coisas que diz respeito à vida e à piedade” (2 Pedro 1:3), pois da “plenitude de Cristo recebeu, Graça sobre Graça” (João 1:16). Tudo o que recebemos foi pela Graça de Deus.

A graça de Deus é: A base da nossa identidade cristã: “Eu sou o que sou pela graça de Deus” (1 Coríntios 15:10). A base da nossa posição: “esta graça em que estamos” (Romanos 5:2). A base do nosso comportamento: “na graça de Deus nos conduzimos no mundo” (2 Cor. 1:12). A base do nosso viver: pela “abundância da graça reinamos na vida por Jesus Cristo” (Rom. 5:17). A base de nossa força para viver: “Seja forte na graça que há em Jesus Cristo” (2 Tim. 2: 1). A base do nosso discurso: “Seja sempre o seu discurso com graça” (Col. 4: 6). A base de nossa suficiência: “Minha graça é suficiente para você” (2 Cor. 12: 9). A base para lidar com as provações, tribulações e dificuldades da vida: “Sofreste por pouco tempo … o Deus de toda graça … aperfeiçoará, confirmará, fortalecerá e estabelecerá você” (1 Pedro 5:10).

  1. Distinção entre Lei e Graça

Cremos na distinção bíblica entre Lei e Graça. Não é uma distinção superficial, e está presente em todas as Escrituras. A Lei foi dada por meio de Moisés, mas a Graça veio em Jesus (João 1;17). A Lei exige justiça completa (Romanos 3:19-20), mas a Graça fornece a justiça completa (Romanos 3:24). A Lei condena o mais “justo” dos homens, mas a Graça salva o pior pecador (1 Timóteo 1:15). A Lei é um instrumento, um meio para um fim. A Graça é uma Pessoa, um fim em si mesmo. A Lei foi dada para nos levar até Jesus, ela aponta para Jesus. A Lei faz isso mostrando a nossa completa insuficiência. Assim recorremos a Jesus como Salvador (Romanos 10:4; Gálatas 3:24-25).

  1. Distinção entre Velha e Nova aliança

As Escrituras são dividas entre Velha e Nova Aliança. A Velha Aliança veio por meio da morte de ovelhas e cabritos no Monte Sinai (Hebreus 9:18-22). Já a Nova veio na morte de Cristo no calvário (Hebreus 9:15-17). Na Velha Aliança o homem precisava praticar boas obras e seguir a Lei para ser justo, salvo e abençoado. Na Nova Aliança, recebemos tudo por meio da Obra de Cristo, do “está consumado” (João 19:30). Na Velha o foco é o fazer, na Nova o foco é o “está feito”. Na Antiga, os hebreus caminhavam para conquistar algo de Deus. Na Nova Aliança, caminhamos a partir de tudo o que já foi conquistado e recebido em Cristo (Ver Efésios 2:4-6; 4:1)!

  1. Ser e Fazer

O ser é a nossa identidade. O fazer são os comportamentos. Nós cremos que o ser vem antes de fazer. Isto é, não fazemos boas obras para sermos salvos. Somos salvos pela graça, e agora podemos fazer boas obras (Efésios 2:10). Fazemos porque somos, não para sermos. Nas cartas de Paulo percebemos que o apóstolo exorta a Igreja a deixar o pecado não para que eles sejam santos ou para que sejam abençoados, mas porque já são santos e abençoados. (Veja 1 Coríntios 6:11, 17-20; Efésios 5:1-8)

  1. Práticas cristãs na Nova Aliança

Não somos contra as práticas cristãs como oração, leitura das Escrituras, adoração ou devocional. Somos contra a visão religiosa das práticas cristãs que diz que precisamos orar para sermos abençoados, jejuar para sermos santos, ou adorar para ganhar pontos com Deus. Oramos a partir da obra de Cristo (Efésios 1:16-20), agradecendo o que recebemos dEle (Colossenses 4:2). Tudo o que fazemos parte de tudo o que recebemos em Cristo.

  1. Receber e Compartilhar

Acreditamos que a vida cristã é receber, ser e compartilhar. Somos perdoados em Cristo (Colossenses 2:13), por isso podemos perdoar (Efésios 4:32; Colossenses 3:13); Somos Justos em Cristo (Romanos 5:1, 19), por isso podemos viver em retidão (Romanos 6:4); Somos Santos em Cristo (1 Coríntio 1:2; 6:11), por isso podemos viver em piedade (1 Coríntios 6:17-20); Somos aceitos em Cristo (Efésios 1:6), por isso podemos aceitar (Romanos 15:7); Somos abençoados em Cristo (Efésios 1:3), por isso podemos abençoar (Romanos 12:14-21). Recebemos e agora somos chamados a compartilhar. 

Plavra da Graça

Herso Meus

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